quarta-feira, 11 de julho de 2007

Xi, gamou!

O fim de uma leitura sempre causa inquietação. Inquietação e “casinhos” são o principal combustível daquele que vos escreve, como já sabem os leitores assíduos deste blog.
A velocidade que as coisas acontecem flui tão rapidamente quanto o fluxo de idéias para os dedos no teclado. Vocês a conhece, bacana! Vocês se conhecem, fabuloso! Vocês se separam, normal...
Normal? Por quanto tempo?
Quando você se preocupa se vai demorar para vê de novo a situação já tomou proporções avassaladoras. Ih, ferrou... Xi, gamou!
Uma citação de um livro te chama a atenção:
“Alegria, tristeza, raiva, medo e amor são nossas cores emocionais básicas. Se misturarmos, teremos outras emoções mais complexas. Se misturarmos amor e tristeza, teremos saudade; amor e raiva, mágoa; amor e medo, ciúme. O ciúme é uma emoção tão complexa, que nela se misturam às vezes amor, medo, tristeza e raiva”
Ok, mas espera um pouco, amor é uma palavra pesada! Se nem Camões conseguiu defini-lo, quem sou eu para cita-lo?
Ao trocar amor por paixão você cria uma retrospectiva dos últimos dias desde que a conheceu. Você sentiu saudade? Sim! Mas nunca pensou que era a união da tristeza com paixão... Imaginou apenas que era a ausência da alegria causada pela presença da paixão. Não a paixão substantivo abstrato, o adjetivo pelo que você chama a pessoa em questão.
Mágoa? Talvez! Nada melhor que um site relacionamentos para você ver que o outro tem aproveitado sua ausência tanto quanto você a dela.
Ciúme? Essa palavrinha do inferno é tão complicado de se falar quanto o próprio amor, o bom é que o autor já define sua complexidade, o que possibilita que você pule para outro tópico.
O mais engraçado de tudo é como o tempo e espaço tornam-se relativos quando se está em tal palheta emocional.
Por mais distante que vocês estejam, é o rosto dela que você vai ver de relance quando virar rápido no meio da multidão. Por mais que o dia continue tendo 24 horas, os períodos em que suas mensagens deixam a caixa de saída e as dela não adentram à caixa de entrada são os minutos mais lentos do dia.
Já mostravam aqueles filmes de sessão da tarde, Einstein com certeza estava apaixonado quando criou a teoria da relatividade. Se sua paixão era a ciência ou A paixão é relativo, mas relativamente falando, o que não é?
Você tenta colocar na sua cabeça que seu lado racional é mais forte que o emocional, mas então por que você está escrevendo esse texto? Xi... gamou!

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