sábado, 21 de abril de 2007

GlobalizaCaos

Podemos afirmar que há males que vêm para bem de tal maneira que a recíproca torna-se verdadeira. Diz a Teoria do Caos que o bater de asas de uma borboleta na América do Sul desencadeia um tornado no Oriente Médio, é o chamado efeito borboleta, ou podemos chamar também de globalização.
Uma prova disso foi o bater de asas de uma borboleta na Alta - Áustria que causou efeitos devastadores em duas cidades japonesas. Adolf Hitler, austríaco, tornou-se ditador na Alemanha, onde foi peça chave para o início de uma guerra que teve como conseqüência os Estados Unidos acabando com duas cidades japonesas ao lançar suas bombas atômicas.
Todos defendem um mundo sem fronteiras onde haja uma inter-relação entre os países, podemos de tal maneira achar exemplo melhor que o citado anteriormente? Houve uma intrínseca relação entre quatro países que chegou a ter causas em um continente, desenvolvimento em outro e conseqüências que atravessaram o oceano, nada mais que o puro efeito borboleta.
Questionamos-nos então o fato de que se um simples bater de asas pode ocasionar um tornado, por que não igualmente evitar outro fenômeno que poderia ser formado sem sua influência? Deveríamos nós coibir tal fenômeno? De que serve uma beleza estática para um ser tão articulado? Poucos são os indivíduos que defendem para as borboletas o destino de agulhas e isopor.
Muitos estragos podem levar a bens inimagináveis e até mesmo intangíveis antes do ocorrido, apesar de todo seu fator negativo. Devemos compreender que o caos não é conseqüência do mundo conturbado em que vivemos, mas sim apenas um meio para se alcançar um bem maior, um bem onde a globalização utópica que procuramos está não somente nas asas de um inseto, mas também nas mãos de um ser humano.

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